O hipotireoidismo se resume na queda da produção dos hormônios da tireoide, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).
Embora produzido em menor quantidade, o T3 é o composto que atua pra valer no ritmo do funcionamento de nossos órgãos. O T4, fabricado em maior volume, é bem menos potente. Durante seu trajeto pelo corpo, ele acaba transformado em T3 – esse, sim, o agente das principais operações do organismo.
Sintomas do hipotireoidismo:
- Leve ganho de peso
- Cansaço
- Alterações no humor
- Perda de memória
- Pele seca
- Frio excessivo
- Prisão de ventre
- Unhas fracas
- Queda de cabelo
O diagnóstico
Mesmo que não apresente sintomas, é essencial a realização de exames de sangue para verificar o funcionamento das glândulas da tireoide e medir as dosagens de T3 e T4. Se a dupla estiver lá embaixo, há suspeita de hipotireoidismo.
Acontece que as quedas hormonais não são perceptíveis no início do quadro. O tira-dúvidas é a medição do TSH, o hormônio da hipófise. Se ele estiver muito elevado, é sinal de problema.
A prevenção
O fator mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Cerca de 150 microgramas do mineral é a quantidade perfeita para resguardar a tireoide.
Para quem já sofre com os efeitos do descontrole hormonal, a recomendação na alimentação é maneirar em vegetais como repolho, nabo e couve. Eles contêm uma substância chamada tiocianato, que pode inibir o trabalho da tireoide.
O tratamento
Quando a produção da tireoide está baixa, a saída é fazer a reposição com uma versão sintética do hormônio T4. No organismo, ele é convertido em T3 para agir nas células. Para reproduzir esse funcionamento ideal da tireoide, é preciso tomar o remédio todos os dias e a dose vai depender do grau de desequilíbrio na glândula.
Em geral, o tratamento para o hipotireoidismo deve ser feito por toda a vida.